O livro conta a história de Pólio e sua jornada por autoconhecimento. Em capítulos curtos, narra o encontro do jovem com o sábio Laervas, mestre de quem se tornará amigo e aprendiz, e com quem encontrará os caminhos de se compreender e de se recolocar no mundo. Nessa metáfora do processo de amadurecimento pessoal, o autor investe numa prosa que é um poderoso convite à meditação. Dia após dia, Pólio e Laervas dedicam se a caminhadas pela floresta, explorando os arredores da montanha onde o sábio vive, isolado e em comunhão com o meio ambiente. Nos detalhes do cotidiano, Pólio aprende a observar a natureza, engrenagem da qual extrai lições que o acompanharão para sempre. O jovem, à procura de respostas para sua própria vida, depara se com experiências que em muito ampliarão a expectativa inicial e que lhe oferecerão meios para uma existência fundamentada no presente e na humildade. A vida na floresta o ensinará a não julgar os outros pela primeira impressão e a reconhecer que, às vezes, é preciso recomeçar do zero.