Muito se fala sobre o lado cor de rosa do amor, mas poucos têm coragem de expor o lado sombrio de uma paixão quando o que deveria gerar alegria e prazer se transforma em uma fonte de sofrimento e dano à autoestima. REconhecer o limite entre o amor e a dependência afetiva, entretanto, nem sempre é fácil. EM Amar ou depender, o psicólogo RISO, WALTER , autor de obras que venderam cerca de 2 milhões de exemplares em todo o mundo, mostra os principais problemas atrelados ao apego excessivo e ensina que a cura não só existe como está ao alcance de todos.ESpecialista em terapia cognitiva, Riso traduz conceitos científicos para uma linguagem simples, clara e direta, fazendo de Amar ou depender um guia para os primeiros passos em direção a uma vida amorosa saudável, plena e feliz.Depender da pessoa que se ama é uma maneira de se enterrar em vida, um ato de automutilação psicológica em que o amor próprio, o autorrespeito e a nossa essência são oferecidos e presenteados irracionalmente. QUando a dependência está presente, entregar se, mais do que um ato de carinho desinteressado e generoso, é uma forma de capitulação, uma rendição conduzida pelo medo com a finalidade de preservar as coisas boas que a relação oferece. SOb o disfarce de amor romântico, a pessoa dependente afetiva começa a sofrer uma despersonalização lenta e implacável até se transformar num anexo da pessoa amada, um simples apêndice. QUando a dependência é mútua, o enredo é funesto e tragicômico se um espirra, o outro assoa o nariz. OU, numa descrição igualmente doentia se um sente frio, o outro coloca o casaco. (RISO, WALTER )