Idiota da Familia, O Vol. 2



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Autor:
Sartre, Jean Paul
Editora:
L&PM
Formato:
LIVRO DE BOLSO
Idioma:
PORTUGUÊS
Edição:
1
Páginas:
1072
Acabamento:
BROCHURA
Peso:
1.20 kg

O homem nunca é um indivíduo seria melhor chamá lo de universal, singular, diz Sartre no prefácio desta obra. Porque o homem é um ser situado, universalizado por sua época, mas que nela se reproduz com individualidade. É preciso estudá lo por essas duas facetas, pois é sempre redutora a opção por um ponto de vista único a simples universalização faria dele nada mais que a soma de generalidades abstratas, enquanto a singularização restringiria sua vida a uma sequência de episódios particulares. É preciso ir de um ponto de vista ao outro, incessantemente. É preciso saber tudo o que é possível saber. Trata se de um procedimento dialético que Sartre emprega com maestria em O idiota da família. Seduzido pela obra de Flaubert (que ele considerava o seu oposto), Sartre faz dele o alvo e o pretexto de um estudo monumental. Suas fontes são abundantes (mais de uma dezena de volumes de cartas, testemunhos incontáveis dos irmãos Goncourt, de George Sand e as próprias obras de juventude de Flaubert), às quais se soma uma verve exuberante, grande fluência de escrita e uma paixão inesgotável, que lhe consumiu quinze anos de trabalho. Mas por onde começar Para Sartre, essa preocupação é desnecessária podemos entrar em um morto da maneira que quisermos. O essencial é partir de um problema. (...) Flaubert nos remete à sua proto história. O que se precisa tentar conhecer é a origem dessa chaga sempre escondida e que, de todo modo, tem origem em sua primeira infância. Este não será, acredito, um mau começo.


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