Um clássico de Molire.Tradução e apresentação de Dorothée de Bruchard.Harpagão é um velho odioso, pão duro e mesquinho. Sua avareza beira o ridículo dizem que já processou na justiça o gato do vizinho por ter comido o resto de um pernil de carneiro. E beira também a sordidez ele não apenas se recusa a emprestar dinheiro para o próprio filho, Cleanto, sem cobrar juros abusivos, como também aceita negociar o casamento de Elisa, sua filha, com qualquer um que a aceite sem dote. Afirma se apaixonado por Mariana mas, é claro, não tanto quanto pelo vil metal... Possivelmente a peça mais difundida de Molire (1622 1673), O avarento estreou em Paris em 1668, e é até hoje a obra mais encenada no mundo inteiro deste que é o pai da comédia moderna. Um clássico inconteste.