Livro de Sonetos Livro de Bolso



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Autor:
Moraes, Vinicius de
Editora:
Cia das Letras
Formato:
LIVRO
Idioma:
PORTUGUÊS
Edição:
1
Páginas:
96
Acabamento:
BROCHURA
Peso:
0.09 kg

Os sonetos desse livro, publicado pela primeira vez em 1967, foram escritos ao longo de trinta anos, a partir do início da década de 30. APesar do vasto espaço de tempo que os separa, eles guardam uma semelhança que vai muito além da submissão ao formato clássico para Vinicius de Moraes, os sonetos eram uma via de acesso ao sublime, mesmo quando essa elevação se processava por meio da linguagem prosaica do cotidiano aparentemente banal.ESte é um atributo que sempre acompanhou o poeta o poder de vislumbrar transcendência nas pequenas coisas. NAs mãos de Vinicius, os sonetos tornam se um instrumento exigente e delicado, manejado com firmeza para sensibilizar a crista de banalidade que envolve o mundo real. TOrnam se ainda um recurso sofisticado que permite ao poeta contactar, com mais eficácia, a alma de outros artistas que tinha em alta conta, como Katherine Mansfield, Otávio de Faria, Cândido Portinari e Sergei Eisenstein.ESta edição do Livro de sonetos reúne também nove sonetos inéditos, pescados no baú de raridades que Vinicius de Moraes deixou com a família e que hoje está sob a guarda competente do Museu de Literatura da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro. SE o autor os relegou à sombra das gavetas, eles agora ajudam a compor, com mais nitidez, o pano de fundo, a trama secreta que animou o espírito do poeta.É Justo falar em espírito, pois os sonetos de Vinicius de Moraes estão, em grande parte, imersos em dilemas metafísicos e impasses místicos. E Naquele terreno pantanoso e fértil em que espírito e carne se confundem, conhecido por amor. MEsmo quando escreve a quatro mãos, com Paulo Mendes Campos, ou homenageia um amigo próximo como Rubem Braga, Vinicius não permite que seus sonetos percam de vista a face imutável do homem.A Leitura deste livro provoca dois tipos de prazer o que vem da perfeição da forma, exercitada com elegância, e o que se produz na sua ultrapassagem, momento em que a forma é mero condutor para o enobrecimento da realidade.


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