1968 o que Fizemos de nos



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Autor:
Ventura, Zuenir
Editora:
Objetiva
Formato:
LIVRO
Idioma:
PORTUGUÊS
Edição:
1
Páginas:
216
Acabamento:
BROCHURA
Peso:
0.35 kg

Em 1989, 21 anos depois do emblemático 1968, o jornalista e romancista Zuenir Ventura lançou 1968 O ano que não terminou, um clássico da não ficção brasileira. SUa investigação sobre o período, no entanto, não parou por aí. PAra Zuenir, era preciso também averiguar onde se ouviriam os ecos dos sonhos e as desilusões de uma geração que ao menos pretendeu mudar o mundo. PAra isso, investigou a maneira como os jovens da primeira década do século XXI se relacionavam com seus próprios corpos, com os corpos dos outros, com as drogas, com a política, ouvindo os filhos da revolução que não aconteceu. O Resultado foi 1968 O que fizemos de nós, lançado originalmente em 2008 e que viria a se firmar como outro clássico de um dos mestres do jornalismo brasileiro. DIvidido em duas partes, Zuenir analisa aqui, primeiramente, o legado deixado pela geração 1968 e as mudanças na sociedade desde o lançamento original de O ano que não terminou. DA queda de tabus aos apelos pela liberdade democrática, ele revisita o período que abordara em sua obra célebre e trata de temas que constam no cotidiano do século XXI, tais como o culto ao corpo e a flexibilização do conceito de família. EM sequência, realizada longas e reveladoras entrevistas com personagens chave de 68 Caetano Veloso, César Benjamin, Fernando Gabeira, Fernando Henrique Cardoso, Franklin Martins e José Dirceu, além da crítica literária Heloísa Buarque de Hollanda, em cuja casa se realizou a festa de réveillon que dá a partida ao livro anterior. TOdos avaliaram as atitudes que haviam tomado sem necessariamente as reavaliar. AQui, o episódio mais característico do lado repórter de Zuenir é sua ida a uma rave realizada no Riocentro, espaço de convenções e feiras na Zona Oeste do Rio de Janeiro. À Época com 75 anos, ele atravessou a noite observando a multidão e conversando com jovens que se divertiam no embalo de um subgênero da música eletrônica, o trance psicodélico, e do êxtase. ANte seu espanto com a quantidade de pirulitos pendurados em cantos de boca, a bela guia lhe explicou era para não trincar os dentes, um efeito colateral da droga sintética. NO decorrer da madrugada, entretanto, Zuenir viu muitos preconceitos caírem por terra, entre eles o de que a moçada ia às raves atrás de sexo. FRuto desse esforço de reportagem e reflexão, 1968 O que fizemos de nós veio a fazer companhia ao livro que Zuenir publicara vinte anos antes, O ano que não terminou. NEste segundo volume, portanto, o autor confere se o ano não terminou mesmo. OU melhor, o repórter apura de que forma os ideais libertários se consagraram, se adaptaram ou foram rechaçados pelos novos tempos, pela nova geração ou pela realpolitik.


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