Nas colunas da repórter Eliane Brum, a vida pode ser tudo, menos rasa. A Cada segunda feira, os leitores encontram um olhar surpreendente sobre o Brasil, sobre o mundo, sobre a vida a de dentro e a de fora. ELiane pode escrever sobre a Amazônia profunda, como alguém que cobre a floresta desde os anos 90 ou pode provocar pais e filhos, com uma observação aguda das relações familiares marcadas pelo consumo ou pode refletir sobre a ditadura da felicidade, que tanta infelicidade nos causa. O Que não muda são a profundidade e a seriedade com que ela trata cada tema. O Que não é surpresa é seu enorme talento para enxergar muito além do óbvio. ESsa combinação rara transformou sua coluna de opinião em um fenômeno de audiência. ESte livro reúne seus melhores textos e dá ao leitor uma fotografia do nosso tempo, visto pelo olhar de uma repórter que observa as ruas do mundo disposta a ver. E Que escreve para desacomodar o olhar de quem a lê.