Decima Segunda Noite, a



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Autor:
Verissimo, Luis Fernando
Editora:
Objetiva
Formato:
LIVRO
Idioma:
PORTUGUÊS
Edição:
1
Páginas:
152
Acabamento:
BROCHURA

A história é clássica uma tragicomédia de Shakespeare. O Narrador, nem um pouco um papagaio francês, de ar aristocrata. A Ousadia da combinação é de Luis Fernando Verissimo, que se inspirou na peça Noite de Reis, para escrever A Décima Segunda Noite. OU, como prefere definir o próprio Verissimo, seu novo livro é uma co autoria entre ele e o bardo inglês. Shakespeare forneceu a trama básica, e eu entrei com o resto, explica. SEgundo volume da coleção Devorando Shakespeare, da Editora Objetiva, A Décima Segunda Noite atualiza o texto de mais de 400 anos com um formato ousado, narrado num fôlego só. PElo bico do papagaio, Verissimo conta sua versão desta história. NO texto original, o duque Orsino está apaixonado pela jovem condessa Olívia. PAra aproximar se dela, pede ajuda a uma moça, que sorrateiramente se passa por homem para trabalhar na Corte. O Moçomoça vira mensageiro do duque, e aí começa uma série de desencontros. A Bela Olívia acaba se encantando pelo mensageiro, que na verdade é ela, e que está apaixonada por Orsino, o duque. NA versão atualizada, Illyria, ilha inventada por Shakespeare para cenário da peça, se transforma num salão de cabeleireiro em Paris. É Lá que trabalha o papagaio Henri, bisbilhoteiro, falastrão e capaz de citar Kierkegaard e John Lennon numa mesma frase. Henri é pintado de verde e amarelo para ser uma peça de decoração brasileira num salão de beleza temático, e simboliza a dureza que é, para muitos, se manter em Paris ganhando pouco, explica Verissimo. O Autor diz que, apesar das liberdades que tomou na adaptação de A Décima Segunda Noite, criando novos personagens e modificando situações, manteve os traços da comédia original de Shakespeare Os finais, tanto de Shakespeare quanto o meu, são felizes para a maioria dos personagens, principalmente para os namorados. VErissimo revela que escolheu o texto de Noite de Reis para participar da coleção Devorando Shakespeare por causa do filme Shakespeare Apaixonado, de John Madden. Shakespeare está apaixonado por Viola e ela o deixa para ir tentar a vida no Novo Mundo. NO fim do filme, desiludido, ele começa a escrever Noite de Reis pensando nela. TAmbém porque é um bom exemplo de uma constante nas comédias de Shakespeare, a troca de sexos, o travestismo. O Livro (o meu) é uma brincadeira com isto, tratado na peça original e também no filme, conta. POvoado por tipos parisienses, desde imigrantes que tentam a sorte grande, travestis que jogam futebol e brasileiros abastados a diplomatas misteriosos, A Décima Segunda Noite tem como cenário uma Paris que só o olhar aguçado de quem vive parte do ano por lá como Verissimo alcança. AInda assim, seja na imaginária Illyria de Shakespeare, ou na França de Paris, Noite de Reis (que Verissimo preferiu chamar de A Décima Segunda Noite, tradução mais fiel do inglês original, Twelfth Night) continua um clássico atualíssimo.


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