Psicanalise dos Contos de Fadas



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Autor:
Bettelheim, Bruno
Editora:
Paz e Terra Record
Formato:
LIVRO
Idioma:
PORTUGUÊS
Edição:
1
Páginas:
448
Acabamento:
BROCHURA
Peso:
0.63 kg

SINOPSE PSICOLOGIA Movimentos Psicánalise Em A Psicanálise dos contos de fadas, Bruno Bettelheim faz uma radiografia das mais famosas histórias para crianças, extraindo lhes o seu verdadeiro significado Os contos de fadas, considerados por pais e educadores até pouco tempo como irreais, falsos e cheios de crueldade, são, para as crianças, o que há de mais real, por lhes falar, em linguagem mágica sobre o que é real dentro delas. OS pais temem que os contos de fadas afastem as crianças da realidade, por meio do encantamento e da fantasia. POrém, o real, a que adultos comumente se referem, é o extremo, é o mundo circundante, talvez mais cruel do que o das fadas o conto de fadas, por outro lado, fala de um mundo fantástico, que é bem mais real para as crianças. ISto fica ainda mais claro quando as histórias se situam na Terra do Nunca, ou no Era uma vez um país muito longe..., ou Numa época em que os bichos falavam, evidenciando, assim, que não se trata do aqui, nem do agora da realidade adulta, mas de um território fora do tempo e do espaço.Durante muito tempo, os contos de fadas jazeram esquecidos, desprezados e banidos sob a alegação de irreais e selvagens, em vista de suas tramas sempre altamente dramáticas.Depois que a psicanálise desmitificou a inocência e a simplicidade do mundo da criança, os contos de fadas voltaram a ser lidos (e discutidos) justamente por descreverem um mundo pleno de experiências, de amor, mas também de destruição, de selvageria e de ambivalências. A Psicanálise provou que, na verdade, os pais temem que os filhos os identifiquem com bruxas e monstros, ogros e madrastas e, consequentemente, deixem de amá los. POrém, ao contrário, podendo vivenciar tudo, identificando a si mesmos e aos pais com personagens dos contos, os filhos têm sua agressividade diminuída, podendo amar os pais de maneira mais sadia. O Conto, assim, contribui para um melhor relacionamento familiar, desmanchando as fontes de pressão agressiva que poderiam ser dirigidas aos pais. Entretanto, a maior contribuição dos contos de fadas se dá em termos emocionais ao propor e, concretamente, realizar a fantasia, o escape, a recuperação e o consolo. DEsenvolvem na criança a capacidade de fantasiar fornecem lhe escapes necessários falando a seus medos internos, a suas ansiedades e seus ódios, seja para vencer a rejeição (como em João e Maria), ou para enfrentar os conflitos edípicos com a mãe (como em Branca de Neve), seja para se portar diante da rivalidade com irmãos (como em Cinderela), ou dos sentimentos de inferioridade (como em As Três Penas).Os contos aliviam as pressões exercidas por esses problemas favorecem a recuperação, incutindo coragem na criança, mostrando lhe que é sempre possível encontrar saídas e, finalmente, consolam, e muito o final feliz, que tantos adultos consideram irreal e falso, é a grande contribuição que eles fornecem à criança, encorajando a à luta por valores amadurecidos e a uma crença positiva na vida.A psicanálise dos contos de fadas mostra as razões, as motivações psicológicas, os significados emocionais, a função de divertimento e a linguagem simbólica do inconsciente que estão subjacentes nos contos infantis.


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