O livro pretende desvendar os escaninhos de uma paixão. Na verdade, de duas paixões complementares a que o futebol desperta e, claro, a que se materializa no imaginário a partir de um clube, com suas cores, sua história e seu perfil sua alma, enfim. O conceito do livro tem como inspiração, de certa forma, o fantástico Febre de bola, do britânico Nick Hornby, no qual ele, em aparente paradoxo, traduz racionalmente a paixão pelo futebol, o apego, o pertencimento, a aproximação entre diferentes gerações, o vínculo entre pai e filho, a superação, a catarse. Aqui neste livro, descreve se a alma do Grêmio, não por acaso em sete eventos e também não por acaso em eventos que são épicos. Não ocasionalmente, ainda, este trabalho é escrito por um tricolor apaixonado desde sempre. Mas o autor gremista, um ardoroso defensor da diversidade no sentido mais amplo dessa palavra, enfatiza como nos outros dois livros que iniciaram esta trilogia, parte se de eventos em um clube para atingir todas as pessoas, de todas as cores, paixões e preferências. Como dizia o gênio russo Leon Tolstoi Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia. Ao falar de alma e paixão, Viagem à alma tricolor em 7 epopeias tem a pretensão de ser universal.