Sonho da Vírgula, O



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Autor:
Krger, Lucas
Editora:
Artes & Ecos
Formato:
14x26x1,2
Idioma:
Port BR
Edição:
1 2015
Páginas:
136
Acabamento:
Brochura
Peso:
0,300

O sonho da vírgula contém 100 poemas divididos em duas partes: Poemas d´água e Poemas em chamas. Pouco importa por qual delas se opta por começar a leitura. A vírgula é a própria fronteira. É o que separa orações, mas também, o que condensa semânticas. A vírgula é uma divisa que transita pelos dois lados do enunciado. Por um lado é uma gota d´água, por outro, uma fagulha a queimar. Assim, sendo um espaço lacunar e de transformação, a vírgula é o potencial máximo da metáfora (tão cara à poesia). Começo apaixonado por música, escrevendo e compondo canções a partir dos 12 anos de idade. Esta atividade se materializou em alguns projetos ao longo dos anos. Foi a lida artística, com a sensibilidade humana, que me levou ao caminho da Psicologia e posteriormente à Psicanálise, minhas práticas profissionais. A poesia sempre se movimentou dentro desse contexto, e este livro surge como meio de expressar artisticamente as imagens e abstrações que me ocorriam e não poderiam ser expressas de outra forma, senão como poema. Uma imagem almeja ser palavra e, por isso, escolhe o fundo branco para perpetuar a transmissão de novas imagens, sonhos, devaneios e tudo o mais que pretenda ser profundo. ‘’O Sonho da Vírgula’’ é uma forma de materializar o desejo de uma estética poética que propõe a lida com o onírico, com a fantasia e o próprio brincar da criação. Para Freud, o sonho é a realização de um desejo. Pois então, o que deseja uma vírgula? A vírgula é a própria fronteira. É o que separa orações, mas também, o que condensa semânticas. A vírgula é uma divisa que quer estar dos dois lados do enunciado. Por um lado é uma gota d´água, por outro, uma fagulha a queimar. Assim, sendo um espaço lacunar e de transformação, a vírgula é o potencial máximo da metáfora (tão cara à poesia). O livro divide-se em duas partes, mas pouco importa por qual delas se opta por começar a leitura. As partes são ‘’Poemas d´água’’ e ‘’Poemas em chamas’’. Água que é calma, a própria profundeza da alma, que banha, purifica, inunda, mas pode talvez afogar. Fogo que esquenta, é amor e excita o corpo, mas pode também acender iras e queimar, revolver e revoltar. São dois elementos essências à vida se manifestando de formas diferentes, dependendo do ângulo que são enxergados. O leitor pode descansar os olhos na vírgula, ou explorar o que extrapola suas fronteiras. É tênue a linha que divide e ao mesmo tempo condensa o devaneio e a vida real, o mundo interno do ser humano com seu meio social. Se há uma placa que deva ser seguida, é a que oferta uma multiplicidade de caminhos para a leitura, que convida para uma relação. Há de se criar ao ler. Nada está descartado na relação do poema com o leitor. O poema quer ser desejado. Não quer ser real, quer ser um sonho, uma brincadeira com a alma. Almeja questionar o pré-estabelecido, instaurar o Novo, mexer por dentro de quem o lê. O poema carrega libido, anseia fricção e imaginação em seu corpo. Quer ser cultura e selvagem ao mesmo tempo. Quer construir e desconstruir, simultaneamente. Convido-o à leitura. Lucas Krüger, 2015


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